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ORIGENS DO CARNAVAL (O ENTRUDO)
Festa de origem européia, trazida ao Brasil pelos portugueses.
Brincava-se com água, farinha de trigo, polvilho.
Os escravos viviam a ilusão de serem livres por três dias
sem no entanto buscarem situações para fugir.
Divertiam-se fazendeiros, peões, brancos e negros.
Com o tempo o entrudo foi proibido em algumas cidades.
Pretendia-se transformar a festa numa comemoração de elite.
No ano de 1840 o Rio de Janeiro assistia ao primeiro baile de salão.
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ORIGEM DO CARNAVAL CARIOCA
Em 1840 a esposa de um embaixador italiano no Rio de Janeiro, cria o primeiro
baile de carnaval.
Convites, músicos, confete e serpentina.
Bal Masquê.
Em decorrência destes eventos, enfraquece o antigo carnaval de rua.
O Rio hoje tem o maior Carnaval do mundo, paradas de escolas de samba
com cinco mil participantes, temas históricos, personalidades,
literatura, contos populares, carros alegóricos, riqueza e exuberância.
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ORIGEM DO FREVO
Duelo entre bandas musicais, negros libertos dançavam com porretes
ou sombrinhas para se defenderem.
Frevo é música e dança, frevo de fervura, efervescênçia,
agitação.
A música é de composição ligeira, execução
vigorosa e estridente.
Mistura de polca com dobrado, maxixe, marcha, quadrilha e tango brasileiro.
Frevo de rua, canção e marcha de bloco.
Existem 120 passos de frevo registrados.
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O BUMBA-MEU-BOI
Originário do ciclo econômico do gado.
Satirização do poder dos fazendeiros e senhores de engenho.
A palavra bumba vem de zabumba (tambor).
Celebra-se a morte e ressurreição do boi.
O animal é dividido entres os participantes do folguedo de acordo
com sua importância e respeito na comunidade.
A língua, a parte melhor, os chifres a parte pior.
Principais personagens são: o Capitão, o Guarda, o Fiscal
de impostos, o Mateus, o Bastião , a Catirina e a Cantadeira.
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O MARACATÚ DE BAQUE VIRADO
No Período Colonial, foi homenagem aos reis do Congo, eleição,
coroação.
Foi teatro representado pelos negros com música e dança
próprias.
Hoje existe como cortejo.
Sua apresentação é de características hierárquica.
Cantam-se canções religiosas e profanas.
Chama-se Maracatú Nação na região urbana de
Recife.
Venera-se a calunga, divindade africana respeitada.
Cantam-se toadas em instrumentos de percurssão.
Apresentação ordenada, Damas do paço (com a calunga),
rei e rainha sob o parasol, damas de honra, príncipe e princesa,
ministro, embaixador, duque e duquesa, conselheiro, soldados, vassalos,
baianas, porta-bandeira, corneteiros, secretários, batuqueiros,
cablocos de pena, guarda-coroa.
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OS CABOCLINHOS
Dança rápida e leve simbolizando as batalhas, caças
e colheitas.
Música executada por pífanos, surdos e maracas.
O arco e a flexa marcam o ritmo.
Dança individual ou coletiva que exige excelente forma física,
se abaixam, levantam, rodopiam.
Vestimentas de penas, cocares, saiotes, colares de ema, avestruz, pavão,
pequenas cabaças presas à cintura.
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O MARACATÚ DE BAQUE SOLTO
Fusão de vários folguedos populares dos engenhos de cana
de açucar de Pernambuco.
Poucos recursos, belas fantasias.
Instrumentos de percurssão e sopro.
Ritmo semelhante ao toque de Xangô do Camdomblé.
Principais personagens: o Mestre, o Mateus, a Catirina, as baianas, as
damas do paço, os bandeiristas, a burra, os caçadores, os
cablocos de pena, os cablocos de lança.
Cabelos de fios de papel, cravo nos dentes.
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O BUMBA-MEU-BOI DE TRACUNHAÉM
Festejado na época natalina, reaparece no carnaval, transformado
e revestido de um colorido especial e coreografias próprias.
Em Pernambuco existe uma vasta quantidade de Bumbas-meu-Boi, especialmente
na zona da mata da região metropolitana do Recife.
Destacam-se o Boi do Batista, o Boi Pintado, o Boi Estrela, o Boi Teimoso
e o Boi Matuto de Mestre Salustiano .
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A CIRANDA DE ITAMARACÁ
Misto de canto e dança, brincadeira e diversão, músicas
puxadas pelo mestre de ciranda (figura central).
Os temas cantados são Amor, Política, Futebol e Natureza.
Temas que fluem indiscriminadamente.
No centro ou ao lado da roda, além do Mestre com seu ganzá,
posicionam-se outros músicos com intrumentos característicos.
A zabumba e o tarol, trombones, clarinetes, saxofones e pistons.
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O CAVALO-MARINHO
Variante autônoma do Bumba-meu-Boi com características próprias.
Presente na Zona da Mata norte de Pernambuco e Paraíba.
Os participantes são exclusivamente homens via de regra mascarados.
A orquestra tem rabeca, pandeiro, reco-reco e ganzá.
O capitão, figura central do folguedo representa o senhor do lugar,
proprietário da terra.
Capitão e cavalo unidos num só personagem.
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AS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO (PORTA-ESTANDARTE)
A maior festa do carnaval carioca.
As escolas de samba descem o morro, cantam e dançam nas ruas.
Os sambas-enredo falam de personagens e acontecimentos históricos
entre outros temas variados, exaltando a riqueza cultural do Brasil.
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AS PRIMEIRAS ESCOLAS DE SAMBA
A primeira escola de samba surgiu no bairro do Estácio, em 1928.
Compositores, instrumentistas e dançarinos se uniam para desfilar.
As mulheres saíam vestidas de baianas.
Os homens com roupas coloridas, camisas listradas e chapéus de
palha.
Só em 1952 as escolas começaram a se organizar.
Sociedades civis com sede e regulamento.
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AS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO (O MESTRE-SALA)
O desfile começa com o abrealas.
Uma tabuleta ou uma faixa que saúda o povo e pede passagem.
Depois vem a diretoria da escola.
Todos com roupas iguais.
As mulheres, as pastoras, fazem evoluções.
Na academia estão o côro masculino e a bateria de instrumentos
de percurssão.
Entre as pastoras e os acadêmicos desfilam o baliza e o porta-estandarte.
O resto da escola divide-se em pequenos grupos, as alas.
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ESCOLA DE SAMBA (MÚSICOS NO CALÇADÃO)
As escolas estão divididas em categorias.
As da primeira categoria desfilam na Avenida Presidente Vargas.
As da Segunda na Avenida Rio Branco e as da terceira, na Praça
Onze.
As escolas mais conhecidas são: Estação Primeira
(Mangueira), Portela, Império Serrano, Acadêmicos do Salgueiro,
Unidos de Lucas, Imperatriz Leopoldinense, Unidos de Vila Izabel, Mocidade
Independente de Padre Miguel e Unidos de Padre Miguel.
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O CARNAVAL BRASILEIRO E SUAS ORIGENS (O ENTRUDO)
A princípio uma celebração de primavera feita por
gregos e romanos.
Na Idade Média a Igreja Católica proibe os rituais pagães
sem sucesso.
As Nacões Européias (França, Espanha e Portugal)
trazem a tradição do carnaval para as Américas.
Com os portugueses chegam o entrudo.
A água, a farinha de trigo e o polvilho fazem a alegria de todos.
Escravos divertem-se por três dias consecutivos.
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O FREVO PERNAMBUCANO
Frevo significa fervura, efervescência, agitação.
A primeira referência a ela na imprensa foi no Jornal Pequeno, na
edição de 09 de fevereiro de 1907, data em que passou a
ser comemorado o Dia do Frevo.
O passo do frevo, marcado pela liberdade de movimentos, nasceu muito mais
do improviso do que alguma coreografia pré- estabelecida, o que
torna esta dança bastante peculiar.
Existem 120 passos catalogados.
Alguns se consagraram e são hoje conhecidos como o tesourão
(ou tesoura),o serrote, o folha sêca, o carrossel, o rojão,
o ponta de pé e calcanhar, o faz-que-vai-mais-não-vai, etc
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O CORSO
Longo desfile de carros abertos, com moças e rapazes munidos de
bisnagas de cheiro, confete e serpentina.
Cortejo ruidoso, carros com o escape aberto.
Ao se cruzar, a tripulação de cada carro lança sobre
o adversário, quilos de confete, rolos de serpentina e água
de cheiro, enquanto canta marchinhas de sucesso.
Com o passar do tempo, a água de cheiro mudou para lança-perfume
e a serpentina e o confete saíram de cena.
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O CARNAVAL DE OLINDA (BLOCOS DE RUA)
A cidade de Olinda, com suas ladeiras e vistas para o mar é cenário
de um carnaval intenso e variado onde blocos de carnaval tradicionais
se misturam com foliões exaltados.
Frevo , Maracatú, Caboclinhos e Bonecos Gigantes desfilam incessantemente
pela cidade, onde carnaval é sinônimo de espontaneidade.
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BLOCO DE CABOCLOS DE LANÇA EM OLINDA
O caboclo de lança é o símbolo maior do Maracatú
Rural.
Sua fantasia é composta de cabeleira de fios de papel celofane,
onde predominam as cores vermelha e amarela, lenço colorido cobrindo
a testa, calça e camisa de chitão, meiões e sapatos
de lona.
O rosto é pintado de urucum e quase sempre usa óculos escuros
espelhados.
Traz um cravo entre os dentes.
O ponto alto da vestimenta é a gola, ricamente bordada em vidrilhos
e lantejoulas.
A gola é usada sobre o surrão, uma espécie de bolsa
adornada com guizos e chocalhos que faz barulho forte e primitivo.
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O PASTORIL NA PRAÇA DE CASA FORTE
Origens ligadas ao presépio da Idade Média européia,
quando era auto sagrado montado dentro ou diante de igrejas.
Chega ao Brasil com os primeiros colonos portugueses onde assumiu novos
aspectos dramáticos.
É formado por dois cordões de pastorinhas, o Vermelho (comandado
pela Mestra) e o Azul (pela Contra-Mestra).
Participam também: os anjos, a Borboleta, A Estrela Dalva,
a Estrela de Belém e a Diana (que não tem partido).
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O GALO DA MADRUGADA
É o maior bloco de rua do mundo, já consagrado no Guiness
Book of Records.
Ele arrasta multidões de quase 1 milhão de foliões.
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